O homem acusado de assassinar o taxista José Ednaldo Alves da Silva, em 2009, foi condenado a 20 anos, 2 meses e 17 dias de reclusão em julgamento que ocorreu nessa quarta-feira (13), no Fórum de Marechal Deodoro.
Advan Antônio da Silva foi condenado por homicídio qualificado, mediante promessa de recompensa e com uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Foi ressaltado ainda que as consequências do crime foram graves, pois a vítima deixou uma mulher dois filhos, na época, de cinco e dois anos.
Segundo a decisão, Advan Antônio agiu com premeditação e frieza. A pena deve ser cumprida em regime inicial fechado no Presídio Baldomero Cavalcanti.
Relembre o caso
Segundo denúncia, Ricardo Rodrigues de Moura, acusado de ser o mandante do crime, teria pago R$ 750 a Advan Antônio, vulgo “Van”, e a Edvaldo Sebastião dos Santos, vulgo “Bolo”, para assassinarem o taxista. A motivação do crime teria sido um suposto envolvimento amoroso entre a vítima e a ex-mulher de Ricardo. O taxista foi morto com 31 golpes de arma branca do tipo “peixeira”, dentro do seu próprio veículo, em uma estrada que dá acesso à Usina Sumaúma.