
A Polícia Civil fechou uma “fábrica” clandestina de produção de álcool em gel no município de Arapiraca, neste sábado (21), após investigação em função do recebimento de uma denúncia. Quatro homens e uma mulher foram detidos e conduzidos para a Delegacia Regional do município.
A investigação foi iniciada após um agente da PC da Delegacia Regional de Arapiraca receber a informação de que numa farmácia, no bairro Caititus, estava sendo vendido álcool em gel de procedência duvidosa. O policial foi até o estabelecimento e adquiriu um produto.
De imediato, o agente indagou o dono da farmácia, e ele disse que teria comprado de um distribuidor localizado no Centro do município de Arapiraca. O policial civil informou o caso e pediu apoio, e em seguida, os policiais chegaram até a Fábrica que estava funcionando nas proximidades de uma pizzaria.
“Com o reforço policial de agentes das Delegacias do 54º DP, Acidentes e Homicídios, nos dirigimos até uma casa de morada, sem nenhuma identificação de ser uma empresa. Ao adentrar no interior do imóvel, encontramos quatro pessoas “fabricando” álcool em gel de forma clandestina, constatando a irregularidade do produto que estava sendo vendido na farmácia”, disse o chefe de Operações da 4ª DRP.
No imóvel a Polícia Civil apreendeu 300 frascos de 500 ml cheios e prontos para comercialização; 1200 frascos vazios para serem enchidos com o produto e 1200 rótulos.
Em seguida, os policiais civis conduziram todo o material apreendido e as pessoas detidas para a sede da Delegacia Regional de Arapiraca para a confecção dos procedimentos cabíveis, que foram feitos pela equipe plantonista da Delegacia de Homicídios (DH), conduzidos pelo delegado Felipe Caldas.
A reportagem do portal detalhedanoticia.com.br, esteve conversando com o advogado do dono da farmácia, que informou que o dono da farmácia havia comprado o produto , mas que tinha todas as notas fiscais, e que o mesmo não havia cometido nenhum crime, e que não até aquele momento, não havia nenhuma prova de que o álcool em geo que foi comprado, seria produto que não poderia ser comercializado.
O dono da farmácia foi ouvido e liberado, mas poderá ser chamado novamente, dependendo do resultado da perícia que será feita no álcool em geo apreendido.
O delito constatado e cometido pelas pessoas que trabalhavam na fábrica que vendeu os produtos-
A nossa reportagem conversou com o delegado Felipe Caldas, e este informou que de fato, seria necessário uma análise para verificar o produto apreendido. Já em relação ao flagrante, o delegado informou que as pessoas que trabalhavam na fábrica, essas estariam sendo autuadas em flagrante, pelo fato de ter havido a adulteração no rótulo das embalagens.
Ouça abaixo a entrevista do delegado, falando ao radialista Mitchel Torquato, no programa Canal 96.
