O Santos foi novamente punido pela Conmebol, desta vez por conta da confusão entre torcedores e Polícia Militar no jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, contra o Independiente, disputado no Pacaembu, no dia 28 de agosto. A Unidade Disciplinar da entidade enviou um comunicado ao Santos nesta sexta-feira. O Peixe tem sete dias para recorrer.
Entre as punições estão:
- Eliminação da Libertadores deste ano (ou seja, não basta somente o Santos tentar recorrer da punição recebida no Caso Sánchez), sem exclusão de futuras competições organizadas pela Conmebol;
- Dois próximos jogos em competições organizadas pela Conmebol com os portões fechados à torcida;
- Multa de US$ 100 mil (cerca de R$ 420 mil, na cotação desta sexta).
O empate sem gols entre Santos e Independiente no Pacaembu eliminou o Santos da Libertadores. O jogo de ida teve o mesmo placar, mas a Conmebol, na primeira punição ao Peixe, atribuiu vitória de 3 a 0 ao Independiente por conta da escalação irregular do uruguaio Carlos Sánchez no jogo de ida.
Inflamados pela sanção ao clube, alguns torcedores atiraram bombas no gramado. Depois, outros passaram a forçar o arrombamento de um portão que dá acesso ao campo – a PM controlou a situação.
Santistas invadiram o gramado e foram imobilizados por policiais. O técnico Cuca, inclusive, tentou ajudar um dos torcedores (veja no vídeo abaixo), enquanto o atacante Rodrygo xingou a Conmebol em vídeo que circulou nas redes sociais.
Em nota divulgada à época, a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer divulgou que 55 cadeiras seriam substituídas e outras 211 receberiam manutenção. Além disso, parte dos alambrados amassados seriam restaurados, assim como os sifões dos banheiros. O custo foi de R$ 28 mil aos cofres do Santos.