Os dois jovens baleados no atentado que deixou uma menina de seis anos morta em Satuba, na região Metropolitana de Maceió, foram ouvidas nos últimos dias, segundo informou ao G1 nesta terça-feira (2) o delegado Manuel Wanderley, que investiga o caso.
De acordo com o delegado do 14º Distrito Policial de Satuba, eles são principais testemunhas do caso, e foram ouvidos na terça (1º). Além dos dois jovens, familiares também prestaram depoimento à polícia.
“O caso está bem andado. O menino que teve alta e o que está internado já prestaram depoimento. O que está internado eu ouvi ontem mesmo para que ele não desaparecesse, porque ele ainda está com medo de morrer”, disse o delegado.
Outras três testemunhas do crime e os familiares da menina também já foram ouvidos no decorrer da última semana, só que pelo delegado José Carlos, de Pilar, quando ainda estava com o caso durante as férias de Manoel Wanderley.
O atentado aconteceu no último dia 26 de dezembro no centro de Satuba. A menina estava na frente de casa com o irmão, identificado como Pedro Paulo Gomes da Silva, 24, e um parente de 17 anos quando dois homens chegaram em um carro de cor vermelha e dispararam vários tiros.
Os três ficaram feridos e foram socorridos para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas a menina não resistiu e morreu a caminho da unidade de saúde.
Um dia após o crime, o delegado de Pilar, que ainda estava no caso, afirmou que a suspeita é de que o alvo do atentado era o irmão da menina, Pedro Paulo, que ainda está internado no Hospital Geral do Estado (HGE).
“O Pedro Paulo tem um histórico criminoso. O Pedro Paulo já responde a uma tentativa de homicídio em 2014 e foi indiciado em 2016 pela Polícia Civil por um outro homicídio. Nós acreditamos que tenha sido alguma espécie de vingança desses malfeitos praticados pelo Pedro Paulo”, disse o delegado José Carlos logo após o crime.