
A empresária arapiraquense, Marizete Maria de Oliveira, 41 anos, que teve os dedos decepados por criminosos durante um assalto a sua residência, em julho de 2019, deverá ser ouvida pela polícia que tenta esclarecer a morte do companheiro dela, João Pedro da Silva, 27 anos, encontrado morto na última segunda-feira (24), no município de São Sebastião.
A delegacia do referido município começará a colher os depoimentos na próxima terça-feira (3). A polícia investiga se a morte de João Pedro, tem alguma relação com o crime praticado contra Marizete.
Em entrevista, o delegado Renivaldo Batista, que é responsável pelo caso, informou que João Pedro morava em Arapiraca e estava desaparecido há alguns dias. Além disso, familiares teriam confeccionado um Boletim de Ocorrência (BO) pelo desaparecimento dele, na Delegacia de Polícia de Arapiraca.
Ainda segundo o delegado, na segunda-feira (24), policiais do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) receberam a informação de que em um salão abandonado próximo ao local, às margens da rodovia AL-110, um corpo tinha sido encontrado.
Ao chegar ao local, os policiais encontraram o corpo do jovem em decomposição. Logo após, equipes do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca foram acionadas ao local da ocorrência para a realização dos procedimentos cabíveis.
O delegado informou ainda que o caso, juntamente ao inquérito, têm o prazo de até 30 dias para ser concluído pela Polícia Judiciária, podendo ser prorrogado, caso haja necessidade.
Caso Marizete
Na época do crime, a empresária relatou, em entrevista ao detalhedanoticia.com.br e ao programa Canal 96, que estava dentro de uma oficina mecânica quando dois homens, que estavam em uma motocicleta, invadiram o local pedindo a chave de um veículo. Em seguida, quando a vítima informou que não estava com as chaves, um dos suspeitos cortou dois dedos da empresária com o auxílio de uma faca e um martelo.
Ainda conforme a empresária, um dos homens sugeriu estuprá-la e ainda chegou a roubar cerca de R$ 2 mil. No momento do crime, João Pedro, que era companheiro da empresária, não estava presente no local, pois tinha saído para comprar um lanche. Até o momento, os suspeitos de cometer o crime não foram identificados.
