Familiares do jovem Wellington Aureliano de Lima, 28 anos, morto por arma branca na última terça-feira (24), no bairro do Tabuleiro de Martins, parte alta de Maceió, afirmaram, durante entrevista a TV, não acreditar em acidente e denunciaram a esposa da vítima, Saniele dos Santos, como suspeita de tê-lo assassinado.
A mãe de Wellington, Cristina Aureliano, disse em entrevista à TV Ponta Verde, que o filho teria sido por conta de ciúmes e que ele já tinha manifestado interesse em se separar.
Ainda conforme o relato da mãe, Wellington tinha WhatsApp e não tinha Facebook, porque a esposa não permitia. Ela contou que o filho já havia comentado com ela que Saniele estava agressiva e que queria separar.
O pai da vítima, que não quis se identificar, confirmou a agressividade da nora e contou que o filho apresentava, algumas vezes, marcas de unhas no rosto e pescoço. “Meu filho tinha um metro e noventa e sete, ela era menor que ele. Se meu filho quisesse fazer algo com ela, fazia”, acrescentou.
De acordo com a família de Saniele, ela estava cortando uma fruta na cozinha e quando o marido foi abraçá-la acabou ferido no peito acidentalmente. Após o ocorrido ela levou Wellington para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do Tabuleiro do Martins.
Na UPA, a equipe médica que atendeu Wellington percebeu que se tratava de uma facada e acionou a polícia. Saniele fugiu quando percebeu a movimentação, deixou o carro em outro bairro de Maceió e permanece foragida.
A família de Wellington contou que imagens gravadas por uma câmera de segurança de um estabelecimento, próximo ao local do crime, mostram Wellington ensanguentado. Ainda segundo a família, ele teria pedido ajuda por alguns minutos e Saniele demorou para socorrer o marido.
“Meu filho correu uns 20 minutos na hora, rua acima e rua abaixo. A câmera mostrou tudo. Depois que ele não aguentava mais, ele sentou. Foi na hora que ela tirou o carro da garagem, botou ele dentro e fez o socorro. Se fosse um acidente, o que ela iria fazer? Na hora que aconteceu, ela ia tirar o carro da garagem, botar ele dentro e fazer o socorro. Ela não fez isso”, relatou o pai de Wellington.
A Delegacia de Homicídios da Capital está investigando o caso