Após ficar dois meses internada no Hospital Geral do Estado (HGE), a menina de três anos, que foi abusada sexualmente pelo padrasto, recebeu alta médica na semana passada.
Devido a gravidade das lesões, a criança continua sem andar e sem falar, mas já consegue se alimentar sem o uso de sondas. A menina voltou ao convívio familiar e está sob responsabilidade da avó paterna. ” A brutalidade foi terrível porque uma criança de 3 anos ficou com sequelas, inclusive graves, e a violência foi muito grande e agora isto choca todos nós. A avó paterna com muita paciência e com muita boa vontade ficou com a criança. Provavelmente vai ficar com ela definitivamente e com a assistência do pai. O pai não quis ficar porque disse que não tinha condições logo de imediato,mas ajudaria a avó cuidar dela”, informou o promotor de Justiça, Ubirajara Ramos à TV Ponta Verde.
A partir de agora, a criança será acompanhada pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas). “Fizemos um pedido para que a criança recebesse acompanhamento do Creas, órgão do município responsável por dar assistência a vítimas de violência sexual. Além disso, pedimos ao Conselho Tutelar que acompanhasse o caso e pedimos também que a equipe técnica no Juizado da Infância e Juventude faça uma visita a menina para que seja confeccionado um parecer técnico com o intuito acompanharmos o caso”, disse o promotor de Justiça.
O padrasto da menina, identificado como Cleiton Silva de Sousa, 19, continua sendo procurado pela polícia alagoana, pois fugir junto com a mãe da menina violentada. Cleiton Silva chegou a prestar depoimento a Polícia Civil, mas foi liberado após o delegado Ivanildo Inácio entender que não haviam indícios suficientes que sustentassem sua prisão.