Mais uma vez, representantes de associações militares se reuniram com membros da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) para tentar chegar a um acordo em relação ao reajuste salarial. Porém, o encontro, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (20), na sede do órgão, no Centro da cidade, não surtiu efeito. Indignados, os militares preparam novas ações, como a redução drástica no policiamento em Alagoas, enquanto o Estado pensa em uma contraproposta que será apresentada à categoria na próxima terça (20).
Em entrevista no início desta tarde, o presidente da Associação dos Bombeiros, sargento Marcos Ramalho, informou que as lideranças esperavam uma resposta positiva por parte do Executivo no encontro, mas, segundo ele, não houve nenhum avanço.
“Queremos os 29% de reajuste, que é nosso direito. O Estado não ofereceu nenhuma contraproposta, o que nos leva a continuar com as mobilizações antes de um possível aquartelamento. Não podemos aceitar os 10% oferecidos pelo governo”, destacou Ramalho.
Apesar de a mesa de negociações não ter avançado, o Governo do Estado, através da Secretaria de Planejamento, sinalizou que vai apresentar uma contraproposta aos militares na próxima terça, em uma reunião a partir das 8h, na sede da Seplag.
O Movimento Unificado dos Militares Estaduais emitiu uma nota logo após a reunião.
A nota.
Em reunião na Seplag, nesta sexta-feira (20), com os presidentes das associações Militares e o Governo do Estado, através do secretário de Estado do Planejamento e Gestão Fabrício Marques, alegou impossibilidades legais e financeiras para atender o pleito de 29% exigido pelos militares. O secretário solicitou mais um prazo para realizar estudos mais detalhados sobre o assunto, sobretudo em relação a um maior percentual possível a ser dado no mês de Janeiro de 2019, como forma de reenquadramento do subsidio do Militar. A próxima reunião ficou marcada para terça- feira (24), às 8hs na Seplag.
Diante da incerteza da proposta, passamos para segunda fase do movimento, na qual só iremos trabalhar dentro dos meios legais, o que implicará na redução drástica do policiamento ordinário.
Neste final de semana estaremos realizando reuniões com as lideranças de cada Batalhão e Grupamento, para que seja traçado todo o planejamento necessário para uma terceira fase do movimento, que será o AQUARTELAMENTO, caso seja o nosso último recurso, em vista a falta de proposta viável para a categoria por parte do governo.